No dia 11 de junho iniciamos as 10 intervenções. A primeira turma a nos receber foi a do 5º Ano A no dia 25 de junho foram as turmas 4º Ano A e B.
11 de junho
Inicialmente, ficamos apreensivos em apresentar o projeto logo para o 5º Ano A, pois são as crianças maiores do turno vespertino da escola. Esta apreensão foi devida a própria cara do projeto, já que o mesmo foi pensado para crianças de até no máximo 9 anos. Mas, felizmente foi uma grande surpresa a nossa estreia. Claro que de cara algumas crianças, ou pré-adolescentes, acharam a personagem um tanto quanto estranha. Estava nos olhos delas, como uma pessoa se veste desse jeito, e ainda por cima quer que a gente se alongue pule, grite, role, corra como uns loucos pela quadra na frente de nossos colegas de sala. Pois, não demorou muito, para que todos se envolvessem e perceber que toda essa movimentação é bacana, e que mexer o corpo pra lá e pra cá desperta a criatividade.
Dito isto, esclarecemos que não importa a idade e, que na verdade, todos gostam de história, de teatro e porque não, de viver uma grande fantasia.
E foi com essa gana de viver a fantasia de ser a Catarina que todos curtiram e vivenciaram as experiências propostas pelo projeto. Assim, todos sem nenhuma exceção, se divertiram, aprenderam e fruíram daquele tempinho de forma muito proveitosa:
· Nós nos surpreendendo com a atenção e dedicação das crianças;
· A professora curtindo em ser nossa fotógrafa e registrando cada detalhe;
· As crianças, ou pré-adolescentes, se permitindo fazer tudo que era proposto.
Ficamos bastante satisfeito com o resultado, e logo já foi possível observar em que e como podemos melhorar nossa relação com as crianças.
Voltamos pra casa com a certeza de que nosso projeto é muito importante, pois permite um contato direto com a Arte e Artistas.
25 de junho
Esse dia foi
nem mais tranquilo, já sabíamos mais ou menos como o projeto funcionava, e
nossa dinâmica já estava um pouco mais aperfeiçoada, e de alguma forma
compreendíamos um pouco melhor como funciona nossa relação com as crianças,
mesmo que sejam outras, afinal, nós somos estranhos para elas, mas elas como
todos os seres humanos tem uma rotina de convívio tanto dentro da escola como
fora, assim como nós.
Inicialmente,
elas agiram como a outra turma, envergonhadas, algumas demoraram para iniciar a
atividade de aquecimento, mas logo, logo se jogaram. É assim que falamos,
dentro do ambiente de artes de corpo, eles se jogaram e a atividade fluiu.
A nossa
performance também foi bem melhor. Assim a relação com as crianças melhorou
bastante e as atividades fluíram e todos fruíram daquele momento que se mostrou
único. Era visível a felicidade de ser parte de tudo o que estava acontecendo. Mais
uma vez percebemos a importância do contato direto com as artes e artistas.










